correm por aí noticias
onde as mãos são corpos
o tacto olhos
podiam soletrar dicionários
à boca das cerejas
é sábado e o vento dança nas folhas
a inquisição está nos verbos
onde desce a maré
estou no quarto crescente de mim a domar renas nos pensamentos
sempre quis andar de carrocel
junto ao rio onde as canoas cortam as águas
estou descalça
à proa da viagem
e tenho discípulos à porta
fico no verde entre os teus olhos
o bom samaritano caí-me nas vogais
dobrando segredos
nos cabelos dos poetas
o caminho nunca se acaba de abrir junto à fronteira
a garganta é rosa aberta sobre a música
onde te abraço
se os anjos fossem menos breves
podiam estatelar-se junto às estrelas a ver literatura
a esta hora nascem-me na boca romãs
as perdizes estão todas à janela
do sonho a quebrar aís
aqui tudo me diz sinos
tudo me diz sopro
tudo me diz profano
tudo me diz tesoura
na "ricotta"
e enfim:
tudo me é descanso
maria andersen
[tecido delicadamente,
ResponderEliminaro invento, semente, o tempo
onde o corpo e a palavra
se resguardam a cada momento.]
nesse caminho que não se acaba, sempre recomeça,
um imenso abraço, Amiga Maria
Leonardo B.
é sempre junto à janela que me nascem os olhos e,os ouvidos para os lentos murmúrios das asas.
ResponderEliminarBEIJO GRANDE......MARIA!!!!