impulso de ser flor
de ser cereja madura
de ser água e brisa
de ser cereja madura
de ser água e brisa
e sombra a que te abrigas -
fogo do peito que em mim alastra
desassossego desta hora
fogo do peito que em mim alastra
desassossego desta hora
o tempo que não tenho
a boca que mordo por dentro
neste sussurro do silêncio
a boca que mordo por dentro
neste sussurro do silêncio
e o teu rosto como relâmpago
jóia de delírio que me consome
jóia de delírio que me consome
eu sou o solitário nome
o solitário corpo que se divide
esquecido de mim
as horas que se adensam
o solitário corpo que se divide
esquecido de mim
as horas que se adensam
a espera que me fustiga de saudade
e este pulsar do tempo
e eu deserto e oásis
e este pulsar do tempo
e eu deserto e oásis
rebelde e clandestina
a corda desatada do violino
a brancura das folhas
a corda desatada do violino
a brancura das folhas
em que me deito e me afundo
e este tempo todo em que me escrevo
maria andersen
Fernanda Cardoso
ResponderEliminarGostei muito do que li neste blog, decertto que o visitarei muito mais vezes, a sensibilidade nas palavras, e a forma harmoniosa com que as escreve, são um incentivo para voltar.
Muitos Parabéns Maria Andersen! voltarei ....