É verde
a manhã dos teus olhos
meu
regresso lento a ti
pelo caminhos que percorro sílaba a sílaba
invadindo esse vocábulo da casa que se alimenta de ti
Eu
& as horas que se recolhem ao longo da pele
na memória do movimento
província (sempiterna) do silêncio
esse princípio do tempo sem becos
só criado de espanto & de vida
há tantas gargantas gastas por aí
tantos olhos tristes cerrados nas sombras
pelos cantos esquecidos das ruas
& nós aqui agora neste poder
de palavras novas e lugares por descobrir
ah tempo sem remorsos de o ser
lugar absoluto das nossas mãos
como o são esses velhos discos de vinil
que ainda amamos escutar pela lonjura das noites
pelo sossego ansiado do teu colo
concha das tuas mãos onde bebo
as delicias do teu ser
ah como tudo nos pertence
mesmo para lá do esquecimento
os olhos que nunca se afastam do fogo inicial
do sangue onde se rasga a fome a raiva
terra nossa até onde os anjos descem
Eu
regresso a ti meu amor
chão de éden coberto de sóis onde me deito
a morder a maça do amor no teu corpo
terra dos meus dias
& grito agora meu amor diante do mar
toda a fogueira do tempo
no céu lento de nós
lençol onde nos vencemos
oceano onde toda a luz se desbrava
pelo verbo matinal da nossa idade
Fotografia e Poema de Maria Andersen
& nós aqui agora neste poder
ResponderEliminarde palavras novas e lugares por descobrir...
in-seguro... agora e argolo os devires q inevitavelmente veem... M´ária... ária de um reino incógnito que ora desenrola-se e desvendar... vc... a poesia Maria.
Meu rosto e teu
ResponderEliminarenigma exposto do resto
e olho-te poema que és meu
e sou feliz…
Minh`aura minh`aura minh`aura
Onde repouso…
repouse...
ResponderEliminarÉ verde a manhã dos teus olhos ...
ResponderEliminarlugar absoluto das nossas mãos...
conhas das tuas mãos onde bebo ....
as delícias do teu ser ...
...
Rosa, que bom que entrou e ficou....
ResponderEliminarsente-se sempre ao redor da
mesa...leia ...diga...sinta
e fique sempre...
é Bem-vinda.